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terça-feira, 29 de maio de 2012

Os espelhos mágicos




Os espelhos mágicos são instrumentos utilizados pelos videntes e magos para obtenção de informações através da evocação de um espírito, que responderá o que lhe for questionado, ou para visões de vidas passadas entre outras.

Qualquer pergunta pode ser feita a um espelho mágico. 


Contudo, nem todas serão respondidas ou serão respondidas claramente.

 As respostas vêm em forma de imagens, linguagem simbólica e metafísica. 

Isso se dá devido à comunicação com o mundo espiritual; a linguagem utilizada nessa esfera ser diferenciada do nosso linguajar vulgar.


 Como também, ser muitas vezes impossível “dissertar” sobre assuntos espirituais quando o nosso vocabulário não é capaz de descrever, comentar, explicar determinado assunto. 

Daí as respostas virem de forma simbólica. Linguajar extremamente usado nas escolas de mistérios.

Pode-se utilizar o espelho para realizar qualquer pergunta menos para assuntos que nos leve a prática do mal.

Os espelhos mágicos não servem somente para ver-se as vidas passadas ou para instruções espirituais caritativas, as perguntas sobre o dia-a-dia também podem ser feitas. 

Todavia, nunca se deve utilizá-los para usos maléficos.

Tipos de espelhos mágicos.

Nem sempre os espelhos mágicos são realmente espelhos.


 Outros objetos que podem levar a denominação de espelhos mágicos existem.
Espelhos de Saturno. 


São os de cor preta. Melhor ser utilizado por homens do que mulheres. 

Tornam visíveis os espíritos menos desenvolvidos, inferiores, maus e objetos físicos.

Espelhos da Lua. Copos de cristal com água. Melhor utilizado pelas mulheres.


Espelhos do Sol. As esferas de cristal ou lami.


segunda-feira, 28 de maio de 2012

Numerologia para o nome mágico ou pagão

                              Nome Mágico  ou Nome Pagão 

Todas nós bruxas(os) possuímos um nome mágico na arte. Esse nome é secreto e só você e os membros do coven ( se você estiver em um) devem saber. 


Mas você pode escolher um outro nome para se relacionar com outros pagãos, isso sem revelar seu nome secreto.

 Existem vários métodos de escolher o nome mágico, um dos mais comuns é escolher o nome de alguma deidade pagã, ou o nome de algum animal totem, pedras, etc. 

Um outro método é abrir um livro de mitologia, (o que você mais se identificar) da tradição que você preferir; celta, grega, entre outras, se você for eclético pode pegar um livro que contenha o nome de várias divindades de diversos panteões.

 Use o pêndulo, repare em que nomes ele reage, então, dentre eles escolha o nome que mais cabe a você.

Você também pode escolher alguns nomes e escrever num pedaço de papel, coloque debaixo do travesseiro antes de dormir e no outro dia você saberá qual será seu nome mágico.
Você também pode escolher o nome pela numerologia:

Some todos os números relativos ao seu aniversário:

Exemplo:

14/06/1959

1 + 4 + 0 + 6 + 1 + 9 + 5 + 9 = 35

Agora separe e some os dois números:


3 + 5 = 8

O número é 8

O seu nome mágico deve ter o mesmo número que o seu número natalício.

Tabela das Letras na Numerologia

1
2
3
4
5
6
7
8
9
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
K
L
M
N
O
P
Q
R
S
T
U
V
W
X
Y
Z


Para calcular o valor do nome desejado, você soma o valor de cada letra do nome.

Exemplo:
Magus = 4 + 1 + 7 + 3 + 1 = 16
Agora soma -se os dois números do resultado: 1 + 6 = 7



sábado, 26 de maio de 2012

Mandamentos das mulheres celtas


                                   Mandamentos das mulheres celtas 

As mulheres de origem celta eram criadas tão livremente como os homens. A elas era dado o direito de escolherem seus parceiros e nunca poderiam ser forçadas a uma relação que não queriam.

Eram ensinadas a trabalhar para que pudessem garantir seu sustento, bem como eram excelentes amantes, donas de casa e mães. 

Assim aprendiam:"Ama teu homem e o segue, mas somente se ambos representarem um para o outro o que a Deusa Mãe ensinou: amor, companheirismo e amizade. Jamais permita que algum homem a escravize. 


Você nasceu livre para amar, e não para ser escrava.

Jamais permita que o seu coração sofra em nome do amor. Amar é um ato de felicidade, por que sofrer?


Jamais permita que seus olhos derramem lágrimas por alguém que nunca fará você sorrir.

Jamais permita que o uso de seu próprio corpo seja cerceado. Saiba que o corpo é a moradia do espírito, por que mantê-lo aprisionado?



Jamais permita que o seu nome seja pronunciado em vão por um homem cujo nome você sequer sabe.

Jamais permita que o seu tempo seja desperdiçado com alguém que nunca terá tempo para você.

Jamais permita ouvir gritos em seus ouvidos. O Amor é o único que pode falar mais alto.

Jamais permita que paixões desenfreadas transformem você de um mundo real para outro que nunca existiu.

Jamais permita que outros sonhos se misturem aos seus, fazendo-os virar um grande pesadelo. 

Jamais acredite que alguém possa voltar quando nunca esteve presente.

Jamais permita que seu útero gere um filho que nunca terá um pai.

Jamais permita viver na dependência de um homem como se você tivesse nascido inválida.

Jamais se ponha linda e maravilhosa a fim de esperar por um homem que não tenha olhos para admirá-la.

Jamais permita que seus pés caminhem em direção a um homem que só vive fugindo de você.

Jamais permita que a dor, a tristeza, a solidão, o ódio,  , o ciúme, o remorso e tudo aquilo que possa tirar o brilho dos seus olhos a dominem, fazendo arrefecer a força que existe em você.

E, sobretudo, jamais permita que você mesma perca a dignidade ser mulher.

A sexualidade das mulheres celtas


A beleza das mulheres celtas foi decantada pelos autores clássicos.
Seu ar imponente, suas vestes e adereços deveriam fazer delas uma visão sem dúvida formidável aos olhos de gregos e romanos.


Orgulhosas, elas usavam jóias em ouro, contas e pedras preciosas, e a igualdade de direitos lhes dava ainda mais força. 

A sexualidade não era algo de que os celtas se envergonhassem, pelo contrário: nas palavras de Diodorus Siculus, "elas geralmente cedem sua virgindade a outros e isto não é visto como uma desgraça: pelo contrário, elas se sentem ofendidas quando seus favores são recusados". 

Jean Markale em seu livro La Femme Celte. Mythe et Sociologie nos explica que a sexualidade – principalmente a feminina -, era tratada com naturalidade, pois ela é inerente a natureza humana e não podia ser reprimida o que infelizmente, a partir do século V com a chegada do bispo Patrício e do cristianismo passou a receber a conotação pecaminosa, conceito imposto pelo cristianismo. 

Numa sociedade onde a mulher é senhora de seu próprio corpo – ela percebe em si os ciclos da natureza, ela dá à luz homens e mulheres e, sabe que o seu corpo é a fonte de seu prazer como a de seu companheiro. 

Há um grau de liberdade muito grande entre os celtas, já que a mulher pode dispor de seus bens, pode divorciar-se e pode ou não aceitar as concubinas do marido, podendo ela também – 
dependendo de sua riqueza e posição social manter amantes.

Na sociedade Celta, são atribuídas à mulher três funções: ela é a Transformadora, a Iniciadora e a Finalizadora. 

É pela liberdade de poder vivenciar a sua sexualidade que ela pode:
Transformar: a vida, dando à luz e dando prazer a si e ao seu companheiro; 

Iniciar: nas artes divinatórias, nas práticas sexuais e por fim ser a
Finalizadora: a que faz chegar ao prazer e a que conduz ao outro mundo.

A consciência do próprio corpo – o conhecimento profundo de cada parte, de cada ciclo, de cada ponto onde se pode obter prazer – era comum entre as mulheres celtas que quando sentiam desejo por um homem, lhe ofereciam prazerosamente, a "amizade de suas coxas".

Mas toda essa liberdade para amarem e viverem em plenitude a sua sexualidade advém de uma consciência e uma responsabilidade para consigo e para com os outros membros de sua comunidade,o que contrasta com a repressão vivida pelas mulheres ocidentais hoje. 

A circularidade e visibilidade da mulher na sociedade celta eram naturais o que provavelmente chocou os cristãos que trataram de impor os seus conceitos: virgindade indispensável e repressão dos desejos e instintos sexuais femininos. 

Toda essa vivência é definida por Markale que resume e define a mulher celta e a sua sexualidade desta forma: 

"Se a mulher ocidental moderna não é livre, Isolda, Grainné e Deirdré eram mulheres livres. A mulher celta era livre porque agia com plena consciência de suas responsabilidades. E sendo livres eram capazes de amar, pois o amor era um sentimento que escapava a todas as contrariedades e a todas as leis surgidas da razão, sendo livres podiam amar."

Estas eram razões mais que suficientes (entre outras...)para o catolicismo não aceitar a religião celta, pois sendo uma religião descendente do tronco Judaico colocava a mulher como algo inferior, responsabilizando-a pela queda do homem, pela perda do paraíso. Na realidade o lado esotérico da religião hebraica baniu o elemento feminino já desde a própria Trindade. Todas as Trindades das religiões antigas continham um lado feminino, à excepção da hebraica.

A Igreja Católica, derivada do hebraísmo ortodoxo, também mostrou ser uma religião essencialmente machista e como tal lhe era intolerável a admissão de uma Deusa Mãe, mesmo que esta simbolizasse a própria natureza, tanto que para Igreja Católica, “seu” Deus é uma figura masculina.

Mesmo que o Catolicismo assumisse uma posição machista isto não foi ensinado e nem praticado por Jesus. Ele na realidade valorizou bem a mulher e, por sinal, existe um belíssimo evangelho apócrifo denominado "O Evangelho da Mulher". Também nos primeiros séculos do Cristianismo a participação feminina era bem intensa. 

Entre os principais livros do Gnosticismo dos primeiros séculos, conforme consta nos achados arqueológicos da Biblioteca de Nag Hammadi consta o Evangelho de Maria Madalena mostrando que os evangelistas não foram apenas pessoas do sexo masculino.

Sabe-se que o papel de subalternidade do lado feminino dentro do Cristianismo foi oficializado a partir do I Concilio de Nicéia no ano 325. Aquele concílio, entre outras intenções visou o banimento da mulher dos actos litúrgicos da igreja. Ela só podia participar numa condição de subserviência.

Na sociedade celta existiam as sacerdotisas que exerciam um papel mais relevante que a dos sacerdotes e magos. Naturalmente os celtas eram muito apegados à fertilidade, ao crescimento da família e ao aumento da produção dos animais domésticos e dos campos de produção e isto estava ligado directamente ao lado feminino da natureza.

Também a mulher é mais sensitiva do que o homem no que diz respeito às manifestações do sobrenatural, do lado sagrado da vida, portanto é obvio que elas canalizassem mais facilmente a energia nos cerimoniais, que fossem melhores intermediárias nas cerimónias sagradas. 

Sabemos que foi através da Mulher que os povos Celtas se organizaram. Algumas mulheres, sentindo em si mesmas o Espírito dos seus Ancestrais e dos Deuses divulgaram essa Mensagem tornando-se Voluspas. 

Leitora do Oráculo e seu eco místico, a Mulher tornou-se legisladora e, com isso, poderosa: a voz da Voluspa era a voz Divina que vinha do ventre da Terra e ecoava por todo o sistema cósmico.