Seja bem-vindo !!!

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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Criando um círculo mentalmente


                      CRIANDO UM CÍRCULO MENTALMENTE

Coloque-se de frente para o seu altar, relaxe por alguns momentos. 



Depois imagine uma luz azul em torno de você, girando no sentido-horário, e diga as seguintes palavras:

-Eu traço em torno de mim um poderoso círculo de força e poder, e que neles estejam presentes as forças do elementos: da terra, do ar, do fogo e da água.

 E que a Deusa e o Deus estejam presentes nesse meu rito sagrado. Que o círculo seja consagrado e abençoado.


Depois disso realize seu trabalho mágico, quando terminar feche os olhos.

 Imagine o círculo girando em torno de você no sentido anti-horário, e à medida que ele gira, vai se dispersando. Diga as seguintes palavras:

-Eu agradeço a Deusa e o Deus por estarem presente em meu rito sagrado, e as forças dos elementos, sigam em paz. 

Desfaço esse círculo, que ele volte para o mundo dos Deuses Antigos.

 O círculo está aberto, mas não rompido. 

Que assim seja e assim se faça!

sábado, 17 de agosto de 2013

Oração da Mulher Sagrada


                                  Oração da Mulher Sagrada

"Sagrada Força Feminina te saúdo e sinto tua presença se manifestando em meu Ser
Através de meus pensamentos, palavras e ações
Deixo que a Divina Presença da Mãe Cósmica me oriente com sua infinita sabedoria.
Ela está chegando, sinto sua Dança!
Ela está falando, ouço sua canção de Amor!
Ela está dentro e fora nas coisas mais simples e por isso perfeitas.
E seu templo sagrado é meu corpo de Mulher
Seu pensamento agora é meu pensamento.
E só penso em Amor,
Só sinto Amor
E só vejo Amor
O mundo que percebo é fruto da minha percepção de Amor
E assim crio a minha realidade
Abençôo meu dia e honro minha Deusa de mil nomes
E assim crio a magia que me ilumina e protege
Saúdo a noite e honro minha Mãe Lua, suas sagradas fases comandam meu corpo de mulher
E assim me preservo saudável e com meus ciclos femininos em perfeita harmonia.
Saúdo a Incognoscível, e assim honro e preservo meu poder oculto.
Saúdo as Forças da Natureza para que a Mãe Terra me proteja
E me oriente no Norte, no Sul, no Leste e no Oeste.
Honro a terra onde piso, a água que bebo e o meu alimento,
Pois sei que tudo que fizer a esta Terra voltará para mim e para meus descendentes.
E assim me conecto ao coração de Gaia e a sua proteção maternal.
A Deusa cuida do meu corpo e da minha alma
E assim estou em perfeita sincronia com o Universo
Do meu coração fluem seus ensinamentos, suas palavras de sabedoria e sua força infinita
E assim realizo minha divindade humana
Em minha alma o Sagrado Feminino e o Sagrado Masculino se uniram em Amor e Êxtase
E assim descobri o equilíbrio onde o ser humano deve estar
Todo o Amor que nutre minha existência vem da Fonte Divina
Por isso não preciso que nenhum ser humano o faça por mim
A Deusa abençoa meu corpo com seus sagrados encantos
E assim a beleza da minha Alma se reflete em meu corpo feminino
Da minha mente fluem os pensamentos e a criatividade
Que fazem minha existência ser especial e singular
E assim realizo minha vocação maior
Preservo meu coração limpo e leve como uma pena
E assim me permito ser livre e feliz para sempre
E que Assim Seja,
Porque Assim É"

 - Carla Lampert

Morgana fala ......



A magia é um caminho desconhecido, assim como a escuridão da noite. 

E ao mesmo tempo assustadora, tornando-se um desafio para renunciarmos aos nossos medos e mergulharmos neste mundo secreto, que quanto mais se caminha, mais se descobre o que há por trás da penumbra. 

A bruxaria é um mundo oculto pelas sombras da noite, em que só a bruxa, por si própria, poderá descobrir o caminho certo, confiando na sua eterna aliada, a lua, que é a luz da Deusa. 

Uma bruxa acomodada jamais será sabia, porque o conhecimento oculto não é recebido e sim procurado. 

O segredo é confiarmos na luz interior que nos guiará adiante no caminho da procura, que começará neste momento. 

Mas esta é a minha verdade; eu, que sou Morgana, conto-vos estas coisas, Morgana que em tempos mais recentes foi chamada Morgana, a Fada.

( Marion Zimmer Bradley, in As Brumas de Avalon)

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Resgate do Sagrado Feminino

                         

                         Resgate do Sagrado Feminino

“As mulheres honram o seu Caminho Sagrado quando se dão conta do conhecimento intuitivo inerente à sua natureza receptiva.


 As mulheres precisam aprender a amar, compreender, e, desta forma, curar.

Cada uma delas pode penetrar no silêncio do próprio coração para que lhe seja revelada a beleza do recolhimento e da receptividade".

Ao longo do tempo, os seres humanos distanciam-se, cada vez mais, da sua essência, e do sagrado que permeia a nossa existência.

Os nossos antepassados viviam em contacto direto com a natureza, reverenciando os seus ciclos, através das mudanças de estação, e em profunda gratidão por tudo o que a Grande Mãe lhes ofertava.

Como essa ligação era profunda, as pessoas, apesar das dificuldades de sobrevivência, eram felizes, sentindo-se preenchidas, uma vez que conseguiam ouvir a sua voz interior, que lhes dava orientações e aconselhamentos acerca do que fazer em determinadas situações, das decisões a serem tomadas e, assim, conseguiam manter os seus ânimos apaziguados.

As mulheres, principalmente, honravam a sua natureza, o seu ritmo biológico e o grande poder que detinham pelo facto de serem geradoras de vida. 



O ventre, simbolizado pelo grande caldeirão, representava um templo sagrado, de onde a vida era emanada. 

Os homens, reverenciavam a mulher por esse grande poder.

Para os povos antigos, a menstruação era um dom dado às mulheres pelas Deusas para que elas pudessem criar e perpetuar a própria vida. 

A sincronicidade do ciclo lunar e menstrual reflectia o vínculo entre a mulher e a divindade, pois ela guardava o mistério da vida no seu corpo e tinha o poder de tornar real o potencial da criação.


Nas sociedades matrifocais, as sacerdotisas ofereciam o seu sangue menstrual à Deusa e faziam as suas profecias durante os estados de extrema sensibilidade psíquica que a menstruação lhes dava.

Milénios de supremacia e domínio patriarcal despojaram as mulheres do seu poder inato e negaram-lhe até mesmo o seu valor como criadoras e nutridoras da própria vida.

 No passado eram realizados rituais de renovação e purificação nas Cabanas ou Tendas Lunares, onde as mulheres se isolavam para recuperarem as suas energias e abrir os seus canais psíquicos para o intercâmbio com o mundo espiritual. 

Após esse período, elas, por estarem com a sensibilidade e intuição mais aguçadas, tinham revelações sobre curas.

Infelizmente, a vida da mulher moderna levou-a à perda do contacto e sintonia com o seu corpo e com a energia da Lua. 

Tal distanciamento gerou problemas em relação ao ciclo menstrual, tais como TPM, cólicas, ciclo desordenado, entre outros, ocasionados pela não-aceitação da sua natureza. 

Hoje em dia, existem muitos métodos para que a mulher deixe de menstruar e se livre definitivamente desse “incomodo”.

Para restabelecer essa sincronicidade natural, a mulher deve reconectar-se à Lua, observando a relação entre as fases lunares e o seu ciclo menstrual. 


Compreendendo o ciclo da Lua e a relação com o seu ritmo biológico, a mulher contemporânea poderá "cooperar" com o seu corpo, fluindo com os ciclos naturais, curando os seus desequilíbrios e fortalecendo a sua psique, como o explica Mirella Faur, no Anuário da Grande Mãe.

Felizmente, existem vários grupos no mundo que trabalham para que o resgate do Sagrado Feminino seja feito, que permitem que a mulher resgate o seu poder pessoal e com isso possa desempenhar de forma mais saudável o seu papel de mãe, esposa, mulher e profissional, tornando-as mais felizes e realizadas.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

A canção da bruxa



Que eu seja como a que tece o pano na floresta,profundamente escondida.

Que eu possa fazer o meu trabalho sem interrupção.

Que eu seja uma exilada, se este é o sacrifício.

Que eu conheça a procissão sazonada do meu espírito e do meu corpo, e possa celebrar os quartos em cruz, solstícios e equinócios.

Que cada Lua Cheia me encontre a olhar para cima,nas árvores desenhadas no céu luminoso.

Que eu possa acariciar flores selvagens, cobri-las com as mãos.

Que eu possa liberta-las, sem apanhar nenhuma, para viver em abundancia.

Que meus amigos sejam da espécie que ama o silêncio.

Que sejamos inocentes e despretensiosos.

Que eu seja capaz de gratidão. Que eu saiba ter recebido a alegria, como o leite materno.

Que eu saiba isso como o meu gato, no sangue e nos ossos.

Que eu fale a verdade sobre a alegria e a dor, em canções que soem como o aroma do alecrim, como todo o dia e na antiguidade, erva forte da cozinha.

Que eu não me incline a auto-intefridade e a auto-piedade.

Que eu possa me aproximar dos altos trabalhos da terra e dos circulos de pedra,como raposa ou mariposa, e não perturbar o lugar mais que isso.

Que meu olhar seja direto e minha mão firme.

Que minha porta se abra aqueles que habitam fora da riqueza, da fama e do privilégio.

Que os que jamais andaram descalços não encontrem o caminho que chega a minha porta.

Que se percam na jornada labiríntica.

Que eles voltem.

Que eu me sente ao lado do fogo no inverno e veja as chamas brilhando para o que vier, e nunca tenha necessidade de advertir ou aconselhar, sem que me pecam.

Que eu possa ter um simples banco de madeira, com verdadeiro regozijo.

Que o lugar onde habito seja como uma floresta.

Que haja caminhos e veredas para as cavernas e poços e árvores e flores, animais e pássaros, todos conhecidos e por mim reverenciados com amor.

Que minha existência mude o mundo não mais nem menos do que o soprar do vento, ou o orgulhoso crescer das árvores.

Por isso, eu jogo fora a minha roupa.

Que eu possa conservar a fé,sempre!

Que jamais encontre desculpas para o oportunismo.

Que eu saiba que não tenho opção,e assim mesmo escolha como a cantiga é feita,em alegria e e com amor.

Que eu faça a mesma escolha todos os dias e de novo.

Quando falhar, que eu me conceda o perdão.

Que eu dance nua, sem medo de enfrentar meu próprio reflexo.

(Rae Beth)

VASO MENSTRUAL


O ato de alimentar a Terra com o próprio sangue menstrual é uma prática muito antiga, utilizada pelas culturas ancestrais da Deusa como uma oferenda capaz de abençoar e nutrir toda a vida.

Nas culturas baseadas na Terra, era a mulher quem conferia fertilidade ao solo deixando seu sangue menstrual fluir em direção ao chão, enquanto caminhavam nuas pelos campos, arados e bosques.

O ato de oferecer o sangue menstrual à Terra é uma poderosa ferramenta mágica capaz de despertar o poder interior da mulher e reconectá-la com a força de sua ancestralidade feminina e natureza.

Quando a mulher presenteia a Terra com o seu sangue, que é sua energia vital, a Terra retribui este ato com bênçãos ilimitadas devolvendo a mulher sua dignidade, força e poder, despertando paulatinamente a Bruxa que reside em seu interior.

Com o padrão de pensamento moderno e seus valores não é apropriado que as mulheres saiam por ai nuas para entregarem seu sangue à Terra e poucos são os lugares isolados da natureza onde isso possa ser feito com segurança e tranqüilidade.

 Assim sendo, este antigo ritual toma uma nova forma com o uso do Vaso Menstrual.

O Vaso Menstrual torna-se então um outro utensílio utilizado para a celebração dos Mistérios do Sangue. Ele é um pequeno vaso de barro com tampa que será usado durante a vida da mulher para servir de receptáculo de sua oferenda mensal à Terra. 

O Vaso Menstrual é na realidade um acessório auxiliar moderno para que a mulher continue a doar seu sangue para a Terra, adaptando tal preceito à modernidade. 

Nele a mulher dissolverá em água o sangue menstrual recolhido em seu absorvente.

 Esta água deverá ser posteriormente despejada aos pés de uma planta ou árvore na natureza, para que assim a Terra seja novamente nutrida com o sangue da mulher e possa ser curada, abençoando a todos com sua cura.

Durante os meses que antecedem a primeira menstruação de uma garota, tradicionalmente, ela e sua mãe decoram um vaso de barro com símbolos ligados à Deusa e a fertilidade.

 Isto é uma forma de personalizar o vaso e também conferir mais poder mágico ainda a ele.

O tempo utilizado para a decoração do utensílio torna-se um momento onde mãe e filha podem estreitar ainda mais seus laços. 

Ele também pode ser utilizado para a mãe enfatizar as responsabilidades da mulher sobre o seu próprio corpo e escolhas.
Alguns símbolos apropriados para a decoração do vasos podem ser:
Triskle
Ankh
Ouroboros
Yoni
Triluna
Triquerta
Espiral
Vesica Piscis
Espelho de Afrodite
Berkana
Crescente Lunar

Não só estes como quaisquer outros símbolos apropriados podem ser utilizados na decoração do Vaso Menstrual.

 O importante é deixar a criatividade falar mais alto, para que a decoração do Vaso torne-se única, especial.

 Tradicionalmente o Vaso deverá ser entregue à garota no dia de sua Menarca, como um presente ritual.

O Vaso menstrual é somente um dentre os muitos artefatos utilizados pela mulher para celebrar seu ciclo menstrual, que inclui colar e altar menstrual além de meditações e harmonizações com os eu ventre.

Há uma discrição em detalhes com o trabalho com o vaso menstrual no livro
"RITOS DE PASSAGEM- CELEBRANDO NASCIMENTO, VIDA E MORTE NA WICCA". 

Lá é possível encontrar todo o contexto religioso, ritual e psicológico que envolvem os ritos de passagem , além de como celebrar as passagens da vida e criar objetos de poder para marcar cada uma dessas fases.

Muitos dos Rituais descritos no livro requerem uma comunidade, um Coven, um Grove, uma família e/ou pessoas que estejam prontas para vivenciá-los. 

Se isso não for possível você terá que adaptar os rituais às suas necessidades.

Assim, a mulher que não teve a oportunidade de celebrar sua Menarca poderá fazer isso pela primeira vez em sua vida, talvez no primeiro dia de sua menstruação após seu próximo aniversário, por exemplo.

É assim mesmo.
Quando não há a possibilidade de fazer o ritual como é mencionado no livro, você pode e
 deve adaptá-lo às suas necessidades.

Nada impede uma pessoa que não tenha uma mãe Pagã de confeccionar o seu vaso e colar menstrual sozinha, sacralizá-lo e pedir as bênçãos da Deusa, que é a Mãe de todos nós, para que seus objetos sagrados menstruais sirvam de conexão com Ela, com as Ancestrais do mundo e com toda a vida.

Rituais mais elaborados com mães e uma comunidade Pagã inteira, como demonstrados no livro, são muito bonitos e profundos mas nem sempre viáveis. 

Se você tiver uma comunidade que pode auxiliá-la a realizar esse tipo de rituais, ótimo. Se não tiver, é melhor celebrá-los sozinha do que não celebrá-los. 

O significado dos ritos de Passagem vai muito além de sua relação com a sociedade, ele fala de sua relação com a vida. 

Sacralizar seu vaso e colar mestrual de forma simples com os 4 elementos é mais que suficiente para abençoá-los e colocá-los em um estado energético apropriados para serem utilizados a partir de então
.

domingo, 23 de junho de 2013

Yule ( Solstício de Inverno )


A Roda do Ano (orientação Sul) gira mais um pouco... dia 21 de junho é a maior noite do ano e marca o Renascimento simbólico do Deus Solar, que havia morrido em Samhaim.


Deusa Invernal grávida do Deus Solar-menino.

Yule significa "Roda" em Noruguês, é o festival do Solstício de Inverno, que no Hemisfério Norte é comemorado por volta de 21 de dezembro. 

Esse é um dos festivais mais universalmente celebrados, e nos países nórdicos, o mais importante, pois comemora o nascimento do deus-Sol menino do útero da Noite. 

Yule também é conhecido como o Festival das Luzes, por todas as velas acesas nessa noite. 

Na antiga Roma, era chamado de Natalis Solis Invicti - "Nascimento do Sol Invicto" - e ocorria durante o festival mais longo da Saturnalia, o maior festival do ano, do qual herdamos a nossa imagem do Ano-Novo, o velho Pai do Tempo (Saturno) com a sua foice.

 Yule é oposto a Litha e, embora a ênfase agora esteja no recém-nascido deus-Sol, a Mãe Terra ainda é honrada como a Madonna (mãe com filho no colo).

Yule foi o primeiro festival pagão a ser cristianizado, em 354 d.C., quando o nascimento de Jesus (originalmente no final de setembro) foi oficialmente transferido para o Solstício de inverno e denominado Natal.

 Os muitos costumes associados a Yule (velas, árvores decoradas, bolo de Natal, guirlandas, decorações com pinhas, troca de presentes, brindes e canções, máscaras, visco, "enfeitar o salão com maços de azevinho", etc.) são todos pagãos e oferece uma rica coleção de material para nossas celebrações contemporâneas. 

Não há registro de cristãos que decorassem a casa com sempre-vivas, azevinho, hera e árvores de "Natal" antes de 1605. Para os antigos, isso simbolizava a eterna vida da Natureza, já que essas plantas eram as únicas que permaneciam verdes durante o inverno. 

Esses costumes pagãos foram proibidos aos cristãos, mas, em 1644, eles haviam se difundido tanto que foram proscritos na Inglaterra por um ato do Parlamento.

Para nós do Hemisfério Sul, comemorar Yule nessa época do ano é controverso, uma vez que o ciclo das estações é invertido e parece que estamos celebrando o Natal seis meses antes. 

No entanto, os Sabbats da Roda do Ano são um meio de se conectar com as grandes energias sazonais da Natureza ao nosso redor, e seria bem mais estranho comemorar Litha - Solstício de Verão(se seguíssemos a Roda do Norte) em pleno Inverno! 



O importante é não deixar essa data tão importante passar despercebida, logo, nesta próxima segunda reúna seus amigos e realizem um belo ritual!

Também conhecido como Natal, Ritual de Inverno, Meio do Inverno, Yule e Alban Arthan, o Sabbat do Solstício do Inverno é a noite mais longa do ano, marcando a época em que os dias começam a crescer, e as horas de escuridão a diminuir. é o festival do renascimento do sol e o tempo de glorificar o Deus.

Nesse Sabbat os Bruxos dão adeus à Grande Mãe e bendizem o Deus renascido que governa a "metade escura do ano". Nos tempos antigos, o Solstício do Inverno correspondia à Saturnália romana (17 a 24 de dezembro), a ritos de fertilidade pagãos e a vários ritos de adoração ao sol.

Os costumes modernos que estão associados ao dia cristão do Natal, como a decoração da árvore, o ato de pendurar o visco e o azevinho, queimar a acha de Natal, são belos costumes pagãos que datam da era pré-cristã. (O Natal, que acontece alguns dias após o Solstício de Inverno e que celebra o nascimento espiritual de Jesus Cristo, é realmente a versão cristianizada da antiga festa pagã da época do Natal.)

A queima da acha de Natal originou-se do antigo costume da fogueira de Natal que era acesa para dar vida e poder ao sol, que, pensava-se, renascia no Solstício do Inverno. 

Tempos mais tarde, o costume da fogueira ao ar livre foi substituído pela queima dentro de casa de uma acha e por longas velas vermelhas gravadas com esculturas de motivos solares e outros símbolos mágicos.

 Como o carvalho era considerado a árvore Cósmica da Vida pelos antigos druidas, a acha de Natal é tradicionalmente de carvalho. 

Antigamente as cinzas da acha de Natal eram misturadas à ração das vacas, para auxiliar numa reprodução simbólica, e eram espargidas sobre os campos para assegurar uma nova vida e uma Primavera fértil.


Pendurar visco sobre a porta é uma das tradições favoritas do Natal, repleta de simbolismo pagão, e outro exemplo de como o Cristianismo moderno adaptou vários dos costumes antigos da Religião Antiga dos pagãos.

 O visco era considerado extremamente mágico pelos druidas, que o chamavam de "árvore Dourada". 

Eles acreditavam que ela possuía grandes poderes curadores e concedia aos mortais o acesso ao Submundo. 

Houve um tempo em que se pensava que a planta viva, que é na verdade um arbusto parasita com folhas coriáceas sempre verdes e frutos brancos revestidos de cera, era a genitália do grande deus Zeus, cuja árvore sagrada é o carvalho.

O significado fálico do visco originou-se da idéia de que seus frutos brancos eram gotas do sêmen divino do Deus em contraste com os frutos vermelhos do azevinho, iguais ao sangue menstrual sagrado da Deusa.

A essência doadora de vida que o visco sugere fornece uma substância divina simbólica e um sentido de imortalidade para aqueles que o seguram na época do Natal. Nos tempos antigos, as orgias de êxtase sexual acompanhavam freqüentemente os ritos do deus-carvalho; hoje, contudo, o costume de beijar sob o visco é tudo o que restou desse rito.

A tradição relativamente moderna de decorar árvores de Natal é costume que se desenvolveu dos bosques de pinheiro associados à Grande Deusa Mãe. As luzes e os enfeites pendurados na árvore como decoração são, na verdade, símbolos do sol, da lua e das estrelas, como aparecem na árvore Cósmica da Vida. 

Representam também as almas que já partiram e que são lembradas no final do ano. 

Os presentes sagrados (que evoluíram para os atuais presentes de Natal) eram também pendurados na árvore como oferendas a várias deidades, como Attis e Dionísio.

Outro exemplo das raízes pagãs das festas de Natal está na moderna personificação do espírito do Natal, conhecido como Santa Claus (o Papai Noel) que foi, em determinada época, o deus pagão do Natal. 

Para os escandinavos, ele já foi conhecido como o "Cristo na Roda", um antigo título nórdico para o Deus Sol, que renascia na época do Solstício de Inverno.

Colocar bolos nos galhos das macieiras mais velhas do pomar e derramar sidra como uma libação consistiam num antigo costume pagão da época do Natal praticado na Inglaterra e conhecido como "beber à saúde das árvores do pomar".

 Diz-se que a cidra era um substituto do sangue humano ou animal oferecido nos tempos primitivos como parte de um rito de fertilidade do Solstício do Inverno. 

Após oferecer um brinde à mais saudável das macieiras e agradecer a ela por produzir frutos, os fazendeiros ordenavam às árvores que continuassem a produzir abundantemente.

Os alimentos pagãos tradicionais do Sabbat do Solstício do Inverno são o peru assado, nozes, bolos de fruta, bolos redondos de alcaravia, gemada e vinho quente com especiarias.

Incensos: louro, cedro, pinho e alecrim.
Cores das velas: dourada, verde, vermelha, branca.
Pedras preciosas sagradas: olho-de-gato e rubi.
Ervas ritualísticas tradicionais: louro, fruto do loureiro, cardo santo, cedro, camomila, sempre-viva, olíbano, azevinho, junípero, visco, musgo, carvalho, pinhas, alecrim e sálvia.




domingo, 26 de maio de 2013

Despertando as 4 Faces da Deusa


                     Despertando as 4 Faces da Deusa

(Por Nuvem que passa )

Cá estou com Bernsky, amiga e companheira de caminho, do meu lado para redigirmos o rito das quatro faces da Deusa.

Este rito tem como objetivo despertar na praticante a sensibilidade e a ressonância às quatro faces da Deusa que cada mulher traz dentro de si.


Os quatro cantos do mundo.


Quatro o número sagrado.

Eu convido você mulher a ser o quinto ponto e transformar-se assim na força que realiza o quadrado da fundação.

Então o quatro será cinco e o pentagrama mágico terá surgido.


Desde antigas Eras caminhamos nós pela Terra, tecendo a teia da vida com nosso saber.

Podemos ser mães com nossos úteros, ou podemos gerar outras realidades, sonhos, planos, sentimentos.

Pois quatro faces tem a Deusa e somos, cada uma de nós somos essa quadrupla manifestação.

Prática:

De pé, sinta seus pés se tornando raízes e entrando na Terra. Sinta-se una com a Terra, ela é você e você é Ela.

Respire profundamente, amplie o diafragma ao inspirar, contraia ao expirar.

Respire profundamente e, ao expirar, sinta o ar saindo também pelos ouvidos, limpando os ouvidos para que você possa ouvir o vento, seu aliado natural, seu amante e companheiro.
Inspire e expire sentindo que também sua vagina inspira e expira.

Sinta seus seios sensíveis, sinta os mamilos sensíveis, toque-os, permita que uma agradável excitação percorra todo seu corpo.

Você é a deusa amante e a Face da Deusa amante está agora em seu corpo, pois assim sua energia será plena.

Visualize uma menina correndo nua pela planície.

A planície está em flor, é de manhã e o sol está brilhando.

A menina brilha com o sol e o sol brinca com a menina.

A menina corre em sua direção e agora você é a menina.

A pureza da menina, a despreocupação.

Ela é singela, carrega na mão uma flor, é bela como a flor.

Como a flor só está ali, sem nada mais a preocupá-la.

Sinta essa tranqüilidade em você, este estar aqui e agora, como a criança que brinca tranqüila.

A paz entra em seu ser e você, mais que TER paz É paz.
Respire e deixe que este estado te impregne, deixe que a face menina da Deusa esteja plena em você.

Lentamente vire-se para o Norte.

Agora é o momento do sol pleno.
Você vê uma jovem correndo pelo campo.

Ela corre, nua e a sensualidade é notável em seu jeito.

Ela é a amante, a mulher cheia de sensualidade, a jovem deusa.

A face caçadora da Deusa.
É a Deusa que caça, que é livre, que vai a toda parte, por seu próprio prazer.

Respire fundo e sinta a energia do sol pleno invadir seu corpo.

Sinta que sua vagina respira, que ela absorve a energia plena, primaveril do mundo e manifesta em seu corpo.
Sinta que seus olhos tem o brilho da adolescência e a força da juventude é dada a seu corpo.

Deixe que a jovem caminhe até você , agora você é a jovem, agora você é a face jovem da Deusa, a amante.

Sinta seus seios túrgidos de prazer, sinta seu corpo pulsando vivo e feliz, sinta a saúde correndo pelo seu sangue.

Deixe a energia da Terra entrar pela sua vagina e tocar seu útero.

Você é a Terra prenhe, plena, sinta que seu útero está cheio de energia, energia viva e pulsante.
Você é a face jovem da Deusa e o poder desta face é seu agora.

Lentamente vire-se para o oeste.

Agora você é a mulher madura.
A mulher plena .

A mulher que olha para o Oeste , que conhece mistérios.

Aqui você é a mãe, a mãe misteriosa que conhece a vida e conhece a morte.
Aqui você é a senhora, senhora de si, de sua vida.

Senhora de seu reino interior.

Sinta que a sabedoria da maturidade está plena em você, que você tem a visão" que sua intuição é plena e equilibrada pela força de sua vivência.

Uma mulher madura caminha pelo campo, ela é bela como as mulheres maduras costumam ser, tendo a experiência a complementar sua beleza física.

Sua sensualidade é diferente da jovem, é mais tranqüila, sua exuberância é mais equilibrada, não é apenas física.

Deixe que a mulher caminhe até você e agora você é a mãe, a mãe dos mistérios, a mãe que conhece o segredo da geração.
Deixe que o sol mande sua semente morar em seu útero e deixe que seu útero seja morada do vento.

Você não precisa gerar um outro ser, pode ser mãe de idéias, de projetos, há tantas maternidades destinadas a mulher.

O importante é que agora você é a face mãe e madura da Deusa.

Você é a mulher madura que encarna a Deusa Mãe, pródiga e nutridora..
Sinta seus seios como lugares mágicos, onde o leite da vida pode ser produzido.

Sinta seu corpo prenhe de vida e força e saiba que vc pode se parir, gerar a si mesma, por si mesma, de si mesma.
Creia e deseje nascer de si, por si. 

Seja sua própria cria e ninguém mais te dominará, nem homens, nem deuses! Este é um dos mistérios da Deusa Mãe à suas filhas.
Agora lentamente volte-se para o sul.

O mistério, a noite sem lua, a escuridão sem limites.

Aqui você vem para sentir o mistério que ainda não compreende.

Aqui você vem para partilhar com a anciã da face secreta da Deusa.

Aqui você vem para perguntar a si mesma como está sua relação com sua sombra?

Aqui você vem para não se esquecer que é mistério entre mistérios e nunca poderá se limitar a qualquer padrão, a qualquer dogma ou barreira, pois você é una com a Deusa e a Deusa é a própria eternidade, sem limites, a que nunca teve começo e nunca terá fim.

Aqui você é a escuridão, aqui você se funde com a luz antes da luz, com a matéria virgem incriada.

Você é a Deusa e a Deusa é vc.

Você é o ponto no meio do quadrado, dos quatro cantos as quatro faces da Deusa te contemplam, você é as quatro faces, mas é também a MULHER que usa as quatro faces sendo a própria Deusa em seu tempo e espaço.

Por isso você não tem medo, por isso você confia, por isso vc é plena.

Você é a filha, mas é também a mãe.

Você é a jovem intensa, mas é também a anciã sábia.

A Terra e você são uma só, seus ritmos são os ritmos da Terra.

Há um elo entre você e a Terra.
Sinta o sol pleno sobre você e saiba que você também é o sol, que a Terra é uma de suas faces , mas também o sol o é.

Você é una com o Sol e o caminho do Sol é também seu.

Deixe que o sol te revele seu segredo .
Ele é Ela!

Você também é o sol.

Sinta isso com seu útero, seu órgão mágico, onde você pode guardar a semente do sol, como a Terra guarda o grão de milho, onde você pode guardar o Vento, que será sempre seu amante.

Deixe que o poder te inunde e seja plena em si mesma.

Respire profundamente, se alongue, mexa as articulações e deixe a energia se espalhar pelo seu corpo.
Este exercício é introdutório, é um primeiro momento para trabalhar as quatro faces da Deusa.

Importante notar que aqui colocamos a deusa madura a oeste, isso é válido nesta prática para a roda se complementar e o sul que é a vastidão receber a face negra e misteriosa da Deusa.

Noutros momentos a Deusa madura fica no sul e a anciã no oeste.

Há porquês para essas colocações.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Sacerdotisa .....


                     
                         
                                      SACERDOTISA

"A Deusa diz: “Viva com amor, felicidade, paz e riqueza, respeitando e honrando as forças da vida existentes no seu interior, em todos e em tudo ao seu redor."

Uma Sacerdotisa, precisa saber que quando ela passa por um algum momento na sua vida espiritual que a leve a ter um sofrimento é porque não está consciente de seu papel. 

Sabe-se que uma Sacerdotisa, precisa retomar o poder da Grande Mãe, a glória da grande provedora da vida. 

Saiba que a Grande Mãe foi fecundada pelo Grande Espírito do Universo e que de tamanho Amor brotamos nós por aqui.

 Saiba também que perdemos nosso poder, porque ao longo das eras esquecemos a sacralidade de nossa existência ao nos identificarmos com a obra. 

O Grande Espírito que ama infinitamente a manifestação, está disponibilizando ajuda em forma de Luz de consciência – é hora de despertar.

Todos sabiam disso em tempos pretéritos, agora irão resgatar a ancestralidade.

 As Sacerdotisas , trarão o feminino sagrado de volta, resgatarão cada homem, filhos do Grande Espírito que trazem em si , a força e o instinto do preservador da vida. 

O homem de hoje está confuso, o sistema atual alimenta-se desta confusão e vos tira o prazer de viver. Rouba-lhes a Paz de simplesmente ser!

Sacerdotisa. Você conhece essa expressão, não? Já ouviu falar dela alguma vez, até encontrou mulheres que se dizem sacerdotisas, que cultuam a Lua, que fazem magias ou orações em nome de alguma deusa ou deus? 

Ou que simplesmente acreditam que estão aspirando por um ideal elevado, e simpatizam com essa idéia. Ou que isso é um “privilégio” de poucas, de mulheres “elevadas”, que vieram com uma missão “especial”.

Ser Sacerdotisa está longe de alimentar vaidades, luxúrias, elogios, belezas malignas, fabricadas de “divas”, buscar por falsos poderes, aprisionar elementais, fazer rituais mágicos com os 4 elementos ou qualquer que seja a prática que envolva as forças da natureza sem a orientação da Mãe.

 Pois ser sacerdotisa não é engordar “ego místico”.

Quem é esta dama silenciosa, que desliza por sobre o mármore com seus pés alvos e pequenos? Quem é este ser que se confunde com as brumas e, desfazendo-se, deixa somente um perfume de incenso no ar? 

É a mulher em alma e presença, que mesmo sem ser totalmente humana e fêmea, ainda assim emite o tom exato do feminino em tudo que toca.

A Sacerdotisa sempre aparece assim: suavemente... com um poder contido, controlado e direcionado, com absurda disciplina, como uma bailarina dançando em um palco silencioso. 

Ela nos abre os portais e permite um caminhar sereno ao impossível. É ela a primeira a nos dar a mão, a levar o dedo aos lábios num pedido de silêncio, a deixar que deitemos a cabeça em seu colo para sonhar e a mostrar que nem só do que é visível o mundo é feito.

De todos os muitos e lindos aspectos da sacerdotisa, o que mais gosto é o papel de intermediária entre os mundos superior e inferior, dos vivos e dos mortos, do visível e do invisível. 

Ela é Perséfone que alterna seus dias ao lado do amado Hades, deus dos Mundos Inferiores, e da mãe Ceres, que garante a fértil colheita na superfície do planeta.

As sacerdotisas sabem que não há uma verdade absoluta. Compreendemos que o Universo é uma balança perfeita: assim tudo tem um oposto.

As sacerdotisas sabem que para qualquer ação existe uma reação. (A Lei Tríplice).

As sacerdotisas sabem que somos todas Uma só, e estamos todas ligadas.

Cada mulher, cada Sacerdotisa, cada homem um bravo filho da Grande Mãe na manifestação do infinito Amor do Grande Espírito.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Resoluções de uma bruxa

                  

Que eu seja como a que tece o pano na floresta, profundamente escondida.

Que eu possa fazer o meu trabalho sem interrupção.

Que eu seja uma exilada, se este é o sacrifício.


Que eu conheça a procissão sazonada do meu espírito e do meu corpo, e possa celebrar os quartos em cruz,solstícios e equinócios.


Que cada Lua Cheia me encontre a olhar para cima, nas árvores desenhadas e no céu luminoso.


Que eu possa acariciar flores selvagens, cobri-las com as mãos.


Que eu possa liberta-las, sem apanhar nenhuma, para viver em abundancia.


Que meus amigos sejam da espécie que ama o silêncio.


Que sejamos inocentes e despretensiosos.


Que eu seja capaz de gratidão.


Que eu saibater recebido a alegria, como o leite materno.


Que eu saiba isso como o meu gato, no sangue e nos ossos.


Que eu fale a verdade sobre a alegria e a dor, em canções que soem como o aroma do alecrim, como todo o dia e na antiguidade, erva forte da cozinha.


Que eu não me incline a auto-intefridade e a auto-piedade.


Que eu possa me aproximar dos altos trabalhos da terra e dos círculos de pedra, como raposa ou mariposa, e não perturbar o lugar mais que isso.


Que meu olhar seja direto e minha mão firme.


Que minha porta se abra aqueles que habitam fora da riqueza, da fama e do privilégio.


Que os que jamais andaram descalços não encontrem o caminho que chega a minha porta.


Que se percam na jornada labiríntica.


Que eles voltem.


Que eu me sente ao lado do fogo no inverno e veja as chamas brilhando para o que vier, e nunca tenha necessidade de advertir ou aconselhar, sem que me peçam.


Que eu possa ter um simples banco de madeira, com verdadeiro regozijo.


Que o lugar onde habito seja como uma floresta.


Que haja caminhos e veredas para as cavernas e poços e árvores e flores, animais e pássaros, todos conhecidos e por mim reverenciados com amor.


Que minha existência mude o mundo não mais nem menos do que o soprar do vento, ou o orgulhoso crescer das árvores.


Por isso, eu jogo fora a minha roupa.


Que eu possa conservar a fé, sempre!


Que jamais encontre desculpas para o oportunismo.


Que eu saiba que não tenho opção, e assim mesmo escolha como a cantiga é feita, em alegria e e com amor.


Que eu faça a mesma escolha todos os dias e de novo.


Quando falhar, que eu me conceda o perdão.


Que eu dance nua, sem medo de enfrentar meu próprio reflexo.


( A bruxa solitária – Bruxa Rae Beth )



domingo, 17 de março de 2013

A NATUREZA DA SACERDOTISA



                                                
                                   A NATUREZA DA SACERDOTISA


A Sacerdotisa é uma mulher espiritualizada, que revela forças ocultas e segredos, dotando-nos com esse conhecimento, é a imagem do elo com o misterioso e insondável mundo interior que denominamos “inconsciente”. 

Esse universo contém nossos potenciais a serem desenvolvidos bem como as facetas sombrias e mais primitivas de nossa personalidade.

A Sacerdotisa é a lei natural operando dentro das profundezas da alma, que governa o desenrolar do destino a partir de um ponto invisível e que é apenas revelado por meio do sentimento, da intuição e dos sonhos.

Uma sacerdotisa não se torna sacerdotisa por meio de um ritual, ela nasce sacerdotisa

Uma sacerdotisa não poder ser dominada, ela é um ser indomável ela é iluminada, é a sombra e a luz, escuridão e Terra, Céu, Lua, Estrelas, Mar, Rio e Sol

Uma sacerdotisa se desenvolve a partir do momento que nasce seu nascimento envolve algo misterioso, pode ser o mistério natural da vida ou uma tempestade durante o parto, uma luz diferente…
Uma sacerdotisa sempre encontra seu ” Circulo de Mulheres”

Acima de qualquer coisa uma sacerdotisa sempre será uma sacerdotisa

Uma sacerdotisa sente prazer em seu corpo de varias formas: sexual, espiritual e emocional.

Seu poder é uma coisa que se estende além dela é uma coisa que não será domada ou explicada em poucas palavras antes de qualquer coisa uma sacerdotisa sabe que é portadora do mistério, o mistério de suas antepassadas, mesmo que não as tenha conhecido .

A sacerdotisa é um canal com outros mundos.

 Ela é a raiz da essência feminina ,mas antes de qualquer ritual a sacerdotisa reverencia a si mesma e a seu corpo  ,ela sabe que é o mistério oculto, que da passagem a todos os mistérios.

A sacerdotisa sabe que seu corpo é sagrado: porque seu corpo é a Terra .

"Abençoada seja a minha mente, para que eu possa sonhar novamente. Abençoado seja meu coração para que eu possa me curar harmoniosamente. 

Abençoado seja o meu ventre. Abençoado seja o meu estado de espírito, para que mantenha acesa a minha chama eternamente. "

Desempenhar um cargo destes, é também comprometer-se a transmitir, preservar e defender a tradição e o Saber dos antepassados.

Uma Sacerdotisa é guiada pelos ensinamento dos antepassados. As Deidades certamente acompanham-na .

 Longos e tumultuosos são os caminhos , mas claros e luminosos eles se tornam se soubermos olhar bem. 

Todo o saber esconde-se na natureza.

Ser Sacerdotisa é ser a primeira a mergulhar num turbilhão de ensinamento e magias, para levantar as brumas e redescobrir os Saberes antigos e ir ao encontro das antigas raízes dos mistérios da Religião Antiga e da magia .

 Dedicar a sua vida como Sacerdotisa é um dom de si própria incomparável.

Será necessário que a Sacerdotisa, se esqueça de todos os ensinamentos que recebeu anteriormente, esquecer-se de ela própria, do que esperava, dos seus desejos, e sobretudo livrar-se do seu egocentrismo. Enquanto o tiver nela não conseguirá erguer os véus das brumas ...

A aprendizagem nunca acaba, nem mesmo quando a vida chega ao seu termo. Não escolham este caminho com ligeireza, devem voltar-se para ele e encará-lo de frente, saber o que esta para acontecer e aceitá-lo, pois, para si não existe outro caminho.

Mas se for escolha conscientemente por este caminho, cada lição estará ao seu alcance.

 Nunca terá de fazer face a situações que não seja capaz de ultrapassar. 

Encontrará sempre a ajuda da qual necessita em seu Guardião. 

Encontrará a força quando estiver fraca, e a dor que irá encontrar será a terrível . 

Se pode sempre rir de si, a vida pode seguir o seu rumo como tem de ser.

As Sacerdotisas que tem uma ligação verdadeiramente com sua Deusa Interior, que estão ligadas profundamente com sua sabedoria inata possuem uma ligação psíquica entre si. 

Elas são o que chamamos de Mulheres de Sabedoria ou Sacerdotisas da Mãe.

Elas são as Guardiãs natas do Mistério da Mãe, da Doadora da Vida, elas compreendem a Deusa como deidade primal (sob suas várias formas) e originaria como fonte de revelação e sabedoria místicas além de reconhecer a Deusa em si mesmas.

Esta é conexão com a Grande Mãe é a chave para a evolução do nosso planeta e perpetuação da nossa existência na Terra uma vez que já foi comprovado cientificamente que a Mãe Terra por si mesma pode sobreviver.

A Sacerdotisa é a guardiã do inconsciente.

 Ela se senta na frente do fino véu de ignorância que é tudo o que nos separa de nossa paisagem interior. 

Ela contém dentro de si os segredos destes reinos e nos oferece o silencioso convite: "Fiquem tranqüilos".

A Sacerdotisa é o princípio feminino que equilibra a força masculina do Bruxo e do Mago.

 A Sacerdotisa representa o olhar além da situação de superfície óbvia, o que está oculto e obscuro. 

Ela também lhe pede para recordar a vastidão do seu potencial e para lembrar as ilimitadas possibilidades que você mantém dentro de si mesmo.

 A Sacerdotisa pode representar um tempo de espera e permissão.

sábado, 16 de março de 2013

Fases da lua em 2013




                                       
                               
NovaCrescenteCheiaMinguante

JaneiroDia 11Dia 18Dia 27Dia 03
FevereiroDia 10Dia 17Dia 25Dia 04
MarçoDia 11Dia 19Dia 27Dia 03
AbrilDia 10Dia 18Dia 25Dia 03
MaioDia 09Dia 18Dia 25Dias 02 – 31
JunhoDia 08Dia 16Dia 23Dia 30
JulhoDia 08Dia 16Dia 22Dia 29
AgostoDia 06Dia 14Dia 20Dia 28
SetembroDia 05Dia 12Dia 19Dia 27
OutubroDia 04Dia 11Dia 18Dia 26
NovembroDia 03Dia 10Dia 17Dia 25
DezembroDia 02Dia 09Dia 17Dia 25