Neste novo milénio, a Deusa emerge de novo - a preocupação com o planeta e a sua ressacralização, a nova avaliação do aspecto feminino da divindade, o conhecimento intuitivo da sacralidade e da sabedoria do corpo.
A Terra começa novamente a ser olhada como um organismo vivo - Geia, a deusa da Terra dos Gregos.
O regresso da consciência da Deusa é um regresso do Graal, mas ainda no limiar, na bruma... porém, já apercebido por muitos...
A Terra começa novamente a ser olhada como um organismo vivo - Geia, a deusa da Terra dos Gregos.
O regresso da consciência da Deusa é um regresso do Graal, mas ainda no limiar, na bruma... porém, já apercebido por muitos...
Tal como uma mulher entrega o seu corpo para ser um receptáculo na gravidez, de certa maneira, as mulheres que são mediums místicas tornam-se no cálice donde pode emergir a consciência - assim funcionavam, por exemplo, as sibilas ou as pitonisas de Delfos.
Nesse momento específico, elas estão a dar à luz a consciência da Deusa.
Nesse momento específico, elas estão a dar à luz a consciência da Deusa.
Quando a mulher encara o seu corpo como manifestação viva da Deusa, e se transforma assim numa iniciada dos mistérios femininos, então passa a saber que é portadora de um cálice sagrado e que o Graal se manifesta em si.
BOLEN, Jean, Travessia para Avalon, Planeta Editora, 1995
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