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sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Resgate ao Sagrado Feminino

                 
   

                               
                                    Resgate do Sagrado Feminino

“As mulheres honram o seu Caminho Sagrado quando se dão conta do conhecimento intuitivo inerente à sua natureza receptiva. As mulheres precisam aprender a amar, compreender, e, desta forma, curar. Cada uma delas pode penetrar no silêncio do próprio coração para que lhe seja revelada a beleza do recolhimento e da receptividade".

Ao longo do tempo, os seres humanos distanciam-se, cada vez mais, da sua essência, e do sagrado que permeia a nossa existência. 

Os nossos antepassados viviam em contacto direto com a natureza, reverenciando os seus ciclos, através das mudanças de estação, e em profunda gratidão por tudo o que a Grande Mãe lhes ofertava.
Como essa ligação era profunda, as pessoas, apesar das dificuldades de sobrevivência, eram felizes, sentindo-se preenchidas, uma vez que conseguiam ouvir a sua voz interior, que lhes dava orientações e aconselhamentos acerca do que fazer em determinadas situações, das decisões a serem tomadas e, assim, conseguiam manter os seus ânimos apaziguados.

As mulheres, principalmente, honravam a sua natureza, o seu ritmo biológico e o grande poder que detinham pelo facto de serem geradoras de vida. O ventre, simbolizado pelo grande caldeirão, representava um templo sagrado, de onde a vida era emanada. Os homens, reverenciavam a mulher por esse grande poder.

Para os povos antigos, a menstruação era um dom dado às mulheres pelas Deusas para que elas pudessem criar e perpetuar a própria vida. A sincronicidade do ciclo lunar e menstrual reflectia o vínculo entre a mulher e a divindade, pois ela guardava o mistério da vida no seu corpo e tinha o poder de tornar real o potencial da criação.

Nas sociedades matrifocais, as sacerdotisas ofereciam o seu sangue menstrual à Deusa e faziam as suas profecias durante os estados de extrema sensibilidade psíquica que a menstruação lhes dava.

Milénios de supremacia e domínio patriarcal despojaram as mulheres do seu poder inato e negaram-lhe até mesmo o seu valor como criadoras e nutridoras da própria vida.



No passado eram realizados rituais de renovação e purificação nas Cabanas ou Tendas Lunares, onde as mulheres se isolavam para recuperarem as suas energias e abrir os seus canais psíquicos para o intercâmbio com o mundo espiritual. Após esse período, elas, por estarem com a sensibilidade e intuição mais aguçadas, tinham revelações sobre curas.


Infelizmente, a vida da mulher moderna levou-a à perda do contacto e sintonia com o seu corpo e com a energia da Lua. 

Tal distanciamento gerou problemas em relação ao ciclo menstrual, tais como TPM, cólicas, ciclo desordenado, entre outros, ocasionados pela não-aceitação da sua natureza.

 Hoje em dia, existem muitos métodos para que a mulher deixe de menstruar e se livre definitivamente desse “incomodo”.

Para restabelecer essa sincronicidade natural, a mulher deve reconectar-se à Lua, observando a relação entre as fases lunares e o seu ciclo menstrual. 

Compreendendo o ciclo da Lua e a relação com o seu ritmo biológico, a mulher contemporânea poderá "cooperar" com o seu corpo, fluindo com os ciclos naturais, curando os seus desequilíbrios e fortalecendo a sua psique, como o explica Mirella Faur, no Anuário da Grande Mãe.



Felizmente, existem vários grupos no mundo que trabalham para que o resgate do Sagrado Feminino seja feito, que permitem que a mulher resgate o seu poder pessoal e com isso possa desempenhar de forma mais saudável o seu papel de mãe, esposa, mulher e profissional, tornando-as mais felizes e realizadas.

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